Como os Ciclos de Inovação podem ser replicados na saúde?
Sou um apaixonado pelos gráficos da @VisualCapitalist.
Hoje, fugindo um pouco das inovações tecnológicas na saúde, mas nem tanto já que elas acompanham outras evoluções, decidi fazer uma releitura dessa publicação de 2021(muito curioso para ler uma atualização após pandemia e #IAGenerativa).
Em 1942, o economista @JosephSchumpeter criou o termo “#DestruiçãoCriativa”. A teoria estudada foi a relação das inovações com long-waves business cycles(ciclos de negócios de ondas longas).
Para o autor, as inovações tecnológicas impulsionam o crescimento econômico e melhoram os padrões de qualidade de vida.
Entretanto, em cada nova onda há o aparecimento de monopólios, especialmente nas fases de subida de cada onda, onde surgem os grandes players que produzem grandes fortunas, eliminam rivais e estabelecem #fossoseconômicos.
Na saúde, não há muita diferença. Embora tenhamos sinais generalizados de uma indústria “indisciplinada” – resultados de qualidade variável, padronização limitada, baixa transparência e manipulações de preços não fiscalizados. De muitas maneiras, a indústria se assemelha melhor às fases fundamentais e catalisadoras pelas quais a maioria das indústrias passou durante a década de 1900.
O ritmo lento de industrialização na área de saúde não é por falta de inovação. Na verdade, muitas inovações clínicas estão entre os feitos mais inspiradores do século passado.
As inovações na área da saúde combateram uma epidemia de HIV, tornando-a uma doença quase curável. Os avanços na genética permitiram tratamentos individualizados contra o câncer e alimentaram as inovações sem precedentes nas vacinas de mRNA durante a pandemia de COVID. Ainda assim, as inovações tecnológicas e operacionais podem ser resistentes à escala e o ritmo de adoção tem sido significativamente mais lento do que em outros setores.
É importante ressaltar que essas inovações não levaram a uma qualidade consistente ou a custos mais baixos para pacientes e consumidores. Os gastos com saúde cresceram quase o dobro do ritmo do resto da economia. Os custos per capita cresceram cerca 7 vezes nos últimos 40 anos. Os resultados médicos são variáveis. Infelizmente, os gastos mais altos não levaram a melhores resultados. Nos EUA, por exemplo, onde os gastos per capita são astronômicos, U$12.555, se comprados com a média mundial, U$6.414, atingiram, neste ano, a expectativa de vida americana de 2 décadas atrás, 76, anos. Esses dados são independentes à pandemia da COVID-19.
A digitalização da saúde urge! E Ruge! A democratização das inovações e sua ampla adoção devem ser aceleradas para que resultados como o americano mencionado acima, não se repliquem.
A saúde do século XXI deve ser: Prevenível, Personalizada, Proativa, Preditiva e Participativa (5Ps da saúde preditiva)
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